
Funcionários à porta da escola em greve.
Nova greve nacional convocada para esta quinta-feira. É exigida a valorização de todas as carreiras não revistas.
A greve nacional de três dias na função pública terminou na passada Sexta-feira provocando o fecho de escolas de norte a sul, divulgou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, apontando uma adesão média de 75%. No distrito de Coimbra, a exemplo do resto do País, centenas de alunos ficaram sem aulas. Segundo Anabela Cortez, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro, no distrito de Coimbra, a adesão à greve dos assistentes operacionais rondou os 90%.
Os profissionais exigem a valorização das carreiras e aumentos salariais. “Tiraram-nos a carreira. Somos pau para toda a colher nas escolas. Não temos conteúdos funcionais discriminados. Somos jardineiros, enfermeiros, professores”, afirma. A dirigente sindical exemplifica que, por exemplo, nas salas multideficiência, onde estão crianças com deficiência, são os assistentes operacionais que realizam trabalhos que nos hospitais são feitos por enfermeiros, como dar comida por sonda ou mudar fraldas. No Norte, a greve dos assistentes operacionais fechou “entre 40% e 60% das escolas”, referiu o dirigente sindical Paulo Peres, adiantando que estiveram encerradas a Alexandre Herculano e a Filipa de Vilhena, no Porto.
Ao nível nacional a estrutura sindical indicou que “os assistentes operacionais demonstraram também a sua insatisfação, com o encerramento de milhares de escolas”.
Um nova greve nacional foi convocada para esta quinta-feira.